Até dei um pulo da cama, será que sintonizei uma estação de rádio pirata? Mas não, estáva a sintonizar uma emissora oficial, não é pirata, mas pelo português que emprega...
Na mesma frase dois erros destes? ...quisto, é: que isto. E... a música não se pode VER.
A partir daí fiquei mais atento ao que ía ouvindo, na rádio, na televisão, no bar onde bebi o café e nas conversas de rua.
Continuando na rádio, outra "bacurada"; "... já viste o tempo hoje?...", pergunto eu: como é possível ver o Tempo? Em conversa de rua até aceito esta, mas na rádio? Profissionalmente? E... não ficou por aqui.
Liguei a televisão para ouvir e ver notícias, nem queria acreditar, ao fim de dois ou trêz minutos diz o jornalista: "...com isto tamãe é posível...", é claro que ele queria dizer "também", mas em televisão? Profissionalmente? Cinco minutos depois, a notícia era sobre politica, aparece um senhor bem conhecido, creio que Sr. Dr., ou talvêz Sr. Engenheiro, não me recordo, e diz o senhor: "...você quercabra outro partido...", será? Quer que abra?
Desisti, não queria ouvir mais asneiras, quando ía com a mão para o aparelho de tv, ousso, ou oisso? Ou oiço? Ãh? Será ouço?
Mas como escrevia... diz o jornalista: "...o Cristiano Ronaldo DizPuta com o Messi...". Será que o rapaz disse mesmo...?
O que nos vale é que a nossa língua tem palávras que "perdôam" estes exageros. Mas na rádio, televisão ou na Assembleia da Républica não é admissível.
Disse o grande Fernando Pessoa: "A nossa Lingua é a nossa Pátria".
Tenho ouvido dizer na comunicação social, "Subir para cima...", "hemorregias de sangue...", e "Vi com os meus olhos...", é pleonásmo, perissologia, redundância, tautologia ou é insipiência???
- PJC -
)1ªparte - tem continuação(
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