domingo, 30 de janeiro de 2011

Oásis Artificial

Este artigo era para ser publicado no passado dia 28/Jan.
Por motivo alheio á minha vontade, só hoje aqui está!
Peço desculpa pelo atraso, mas... o prometido é devido!

OÁSIS ARTIFICIAL PODE SER INÍCIO de
"FLORESTA NO DESERTO"


Pesquisadores ingleses e noruegueses acreditam já dispor de toda a tecnologia necessária para que os oásis no deserto deixem de ser apenas miragens.

A Fundação Bellona, financiada pelo governo da Noruega, acaba de obter autorização do governo da Jordânia para construir o primeiro protótipo de um oásis high-tech.
"Floresta no deserto"

Sob o pretensioso nome de "Projeto Floresta no Saara", a fundação começará, em 2012, a construir seu primeiro oásis, em um terreno de 200.000 metros quadrados, em Aqaba, próximo ao Mar Vermelho.
Se o projeto-piloto for bem-sucedido, a ideia é converter áreas desérticas inteiras em verdadeiras "florestas", fundamentadas na alta tecnologia e no aproveitamento dos recursos naturais.
Joakim Hauge, coordenador do projeto, afirma que a ideia é tirar proveito da abundância que o mundo tem de luz do Sol, água do mar, dióxido de carbono e terras áridas.
"Esses recursos podem ser usados para a produção lucrativa e sustentável de comida, água e energia renovável, ao mesmo tempo combatendo o efeito estufa ligando o CO2 a novas vegetações em áreas áridas," diz ele.
Oásis artificial

O oásis artificial será formado por uma usina termossolar - que usa o calor do Sol para gerar energia, e não o efeito fotovoltaico das células solares - e de uma estufa "alimentada" por água salgada.
Esta estufa de água salgada, cujo funcionamento já foi atestado em projetos-piloto em pequena escala, será usada para cultivar vegetais para alimentação e algas para produzir combustíveis.
Inicialmente, o ar que entra na estufa é resfriado e umidificado pela água bombeada do Mar Vermelho, criando condições propícias para o crescimento das plantas.
O ar interior chega então ao segundo evaporador, onde circula entre canos contendo água salgada quente - aquecida pelo Sol. O ar quente e úmido resultante será dirigido para uma série de canos verticais contendo a água do mar que saiu do primeiro evaporador.

Esse encontro causará a condensação de água doce do ar, que escorrerá pelos canos até coletores instalados em sua base.
Para ler este artigo completo, com mais imagens, clica aqui.
A concepção do oásis artificial é um trabalho conjunto das empresas britânicas Max Fordham Consulting Engineers, Seawater Greenhouse e Exploration Architecture.

  - iT-Inovação Tecnológica -

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

INVENTADAS BATERIAS DE PAPEL.

BATERIAS DE PAPEL
CARREGADAS POR SUOR HUMANO

Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa inventaram baterias em papel carregadas pelo vapor de água existente no ar, que podem alimentar telemóveis e outros dispositivos eletrónicos. Ao mesmo tempo, criaram biobaterias carregadas por fluidos do corpo humano (suor e plasma sanguíneo).
Os cientistas portugueses estão cada vez mais próximos de fabricar telemóveis totalmente em papel.


As baterias de papel e as biobaterias têm um processo de fabrico semelhante, mas o ponto de partida é diferente.
Nas baterias de papel tudo começa com um vulgar papel de escrita, mas nas biobaterias é necessário um papel sintético que não se degrade no interior do corpo humano.
Esse papel é feito a partir de um derivado de celulose, que é projetado num alvo usando campos elétricos, e que forma uma membrana de nanofibras. Depois, as etapas seguintes são comuns: deposição dos elétrodos e demonstração (caracterização morfológica e elétrica).



-- Por Virgilio Azevedo (http://www.expresso.pt/).

Última Fronteira da Terra - Lago Vostok

   Porque hoje é Sexta-Feira, 21 Janeiro de 2011, aqui está a 3ª publicação deste ano. O prometido é devido!

#######
ESTÃO PRESTES A SEREM REVELADOS OS MISTÉRIOS
LAGO VOSTOK - ANTÁRTICA

Se algum ambiente da Terra ainda pode ser considerado totalmente intocado, este é o caso do Lago Vostok.

Até hoje "visto" apenas por radar, o lago está escondido nas profundezas da Antártica, coberto por uma camada de 4 quilômetros de gelo.
Os cientistas acreditam que ele está assim, selado e isolado do restante do macroambiente terrestre, aí incluída a atmosfera, há pelo menos 14 milhões de anos.
O que pode haver lá ninguém sabe, mas as especulações incluem formas de vida únicas, que evoluíram de forma independente.
O facto é que, o que quer que viva no Lago Vostok, são organismos muito antigos - ou, quem sabe, formas de vida totalmente desconhecidas.

Mas esse suspense não vai durar por muito tempo.

O Secretariado do Tratado da Antártica, o organismo supranacional que cuida da preservação do continente, autorizou a primeira captura direta de uma amostra de água do Lago Vostok.
Os pesquisadores do instituto russo AARI (Arctic and Antarctic Research Institute) já estão a postos, e esperam que sua perfuratriz atinja o até agora insondável Lago Vostok ainda em Janeiro.
A grande preocupação do Secretariado era evitar qualquer contaminação das águas intocadas do lago.
A autorização foi dada depois que os russos idealizaram uma técnica de exploração bastante engenhosa, em que a pressão da água do próprio lago irá empurrar todo o aparato de perfuração para cima, congelando-se em seguida e selando novamente o Lago Vostok.

Embora o Lago Vostok seja bem conhecido a partir de dados sismológicos e de radar, essas informações não são precisas o suficiente para determinar exatamente a que profundidade está a fronteira entre o gelo e a superfície líquida do lago.

Os cientistas não conseguem prever com exatidão quando seu mecanismo automático entrará em ação e trará à superfície as amostras tão esperadas, uma verdadeira cápsula do tempo, isoladas da atmosfera e da biosfera terrestre por milhões de anos.

Naturalmente, será um excelente material natural para desenvolver tecnologias, resolver problemas de engenharia e conduzir experiências voltadas para a busca de vida em outros planetas do Sistema Solar.
 - iT- Inovação Tecnológica-

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Arca é Autónoma e Autossustentável

Porque hoje é dia 14 e o prometido é devido, aqui está a positiva sugestão.
No artigo anterior proponho habitar outro planeta, mas como?
Esta é uma hipótese, outras virão!

Seu nome é simplesmente
 ARCA
Arquitetura anti-cataclismas


Bastante adequado para atender à "Arquitetura de Auxílio contra Desastres", um programa lançado pela União Internacional de Arquitetos.

O projeto visa fornecer aos moradores tudo o que é necessário para que eles sobrevivam a um desastre natural, inclusive flutuar no caso de uma "repentina elevação do nível dos oceanos".
Segundo seus criadores, a Arca pode ser construída tanto em terra quanto como na água.

Talvez não dê para levar um casal de cada animal da Terra, mas há espaço de sobra para muita gente: são 14.000 metros quadrados de área útil total.
A Arca contém um sistema independente de suporte de vida, incluindo elementos que permitem assegurar o funcionamento de um ciclo fechado, mantendo a atmosfera interior isolada do exterior.

Como na "original", a madeira é um elemento importante dessa Arca futurista: "A solidez estrutural é garantida pela capacidade de compressão dos arcos de madeira e da flexibilidade das cordas de aço," afirmam seus projetistas.
A cobertura externa deve ser construída com uma película especial de ETFE (Etil tetrafluoretileno), um material forte e altamente transparente, autolimpante, reciclável e mais durável, mais econômico e mais leve do que o vidro.
Para ver mais imagens, clique aqui.

As películas são fixadas à estrutura principal por perfis metálicos especiais, que servem simultaneamente como coletores termossolares, para aquecimento de água, e como calhas para captar água da chuva. Coletores solares tradicionais, fotovoltaicos, são colocados dentro do edifício.

O calor do meio ambiente externo - do ar, da água ou do solo - também é utilizado. Em tempos menos cataclísmicos, o edifício pode produzir energia extra a ser fornecida para casas adjacentes e para meios de transporte "verdes".

Segundo os projetistas, a Arca pode ser construída em diferentes zonas climáticas e em regiões sujeitas a terremotos, porque a estrutura inferior tem a forma de uma concha, sem bordas ou ângulos. Em caso de terremoto, a estrutura flexível de arcos e cordas permite distribuir a carga ao longo de todo o edifício.
Mesmo sendo construído em terra, a estrutura do prédio lhe permite flutuar no caso de enchentes ou de uma elevação cataclísmica do nível dos oceanos. A Arca, como seria de se esperar, pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma.


Todos os resíduos são utilizados no interior do edifício por queima ou por pirólise livre de oxigênio.
Para uma vida totalmente sustentável não poderiam faltar as plantas. O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos.
E, caso o cataclisma final não venha, os projetistas afirmam que o edifício pode ser facilmente adaptado a diferentes funções.
- iT- inovação Tecnológica -

Telescópio Kepler Descobre Primeiro Exoplaneta Rochoso

PRIMEIRO PLANETA ROCHOSO
 KEPLER-10b

Os cientistas da NASA confirmaram a descoberta do primeiro planeta rochoso, chamado Kepler-10b.

Medindo 1,4 vez o tamanho da Terra, é o menor planeta já descoberto fora do sistema solar.
A descoberta desse chamado exoplaneta é baseada em mais de oito meses de dados, coletados pelo observatório de maio de 2009 e início de janeiro de 2010.
"Todas as melhores capacidades do Kepler convergiram para produzir a primeira evidência sólida de um planeta rochoso que orbita uma estrela que não o nosso Sol," afirmou Natalie Batalha, da equipe científica do telescópio.
O fotômetro ultrapreciso do Kepler mediu minúsculas variações no brilho da estrela Kepler-10, que ocorre quando um planeta passa à frente da estrela.
O tamanho do planeta pode ser derivado dessas variações periódicas de brilho.
A distância entre o planeta e a estrela é calculada medindo o tempo entre os declínios sucessivos do brilho conforme o planeta orbita a estrela.
O Kepler é a primeira missão da NASA capaz de encontrar planetas do tamanho da Terra ou perto da zona habitável, a região em um sistema planetário onde a água líquida pode existir na superfície do planeta.
No entanto, como orbita sua estrela uma vez a cada 0,84 dia, o exoplaneta Kepler-10b está mais de 20 vezes mais próximo da sua estrela do que Mercúrio está do nosso Sol, não estando, portanto, na zona habitável.
E agora, como habitá-lo? Vamos pensar nisso...
- IT- Inovação Tecnológica -

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2011 - IMAGINA - IMAGINE - 2011

HOJE, 7 de JANEIRO, COMEÇA O ANO 2011 PARA ESTE BLOG

PARA TODOS OS QUE ME LÊEM,
DESEJO-VOS UM 2011 CHEIO DE SONHOS REALIZADOS!!!



SONHEM...!
Como disse o poeta...
"Sonhem, porque o sonho faz parte da vida!"