quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

" Outro Habitável? "

CONFIRMADO PLANETA EXTRASOLAR NA ZONA HABITÁVEL

Astrónomos da NASA confirmaram a existência de um exoplaneta com características similares à da Terra, em uma "zona habitável", girando em torno de uma estrela ainda desconhecida.
O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos-luz de distância.
A temperatura média da superfície do planeta extrasolar foi calculada pelos cientistas em 22º C.
Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se ele é feito de rochas, gás ou líquido.
Apesar disso, o exoplaneta já é chamado de "Terra 2.0" pelos cientistas da NASA.

Durante a conferência de imprensa, a astrónoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas "habitáveis".
A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projectado para observar uma faixa fixa do céu que compreende até 150 mil estrelas.

O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente da estrela em torno da qual ele gira, escurecendo parte da luz da estrela.
As sombras são então investigadas a partir da imagem de outros telescópios, até se confirmar se trata-se ou não de novos planetas.
O Kepler 22-b foi um dos 54 casos apontados pela NASA em Fevereiro e o primeiro a ser formalmente identificado como um planeta.
Outros planetas habitáveis podem ser anunciados no futuro, já que há outros locais com características potencialmente similares à da Terra.

A distância que separa o Kleper 22-b da estrela ao redor da qual ele gira é 15% menor que aquela entre a Terra e o Sol.
Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao Sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível com existência de água líquida, ainda não confirmada.
O Kepler 22-b tem um raio 2,4 vezes maior que o da terra.

Uma outra equipe de cientistas do SETI (busca por inteligência artificial, na sigla em inglês) agora procura indícios de vida no planeta, como confirmou o director do instituto, Jill Tarter.

 - NASA - Missão Kepler -

terça-feira, 29 de novembro de 2011

" Borbulhas Espaciais "

Descobertas Revelam Um Espaço Borbulhante ao Redor da Terra

O espaço ao redor da Terra é tudo, menos um vácuo estéril.
A área ao nosso redor possui um verdadeiro "borbulhar" de campos eléctricos e magnéticos, que mudam o tempo todo.
Partículas carregadas também fluem constantemente, movimentando energias, criando correntes eléctricas e produzindo as auroras.

Muitas destas partículas originam-se do vento solar, mas algumas áreas são dominadas por partículas de uma fonte mais local: a própria atmosfera da Terra, que é lenta, mas continuamente, "sugada" para o espaço.
Este novo mundo de partículas e correntes eléctricas e magnéticas está sendo revelado pela missão FASTSAT, da NASA, uma plataforma para lançamentos de nanossatélites.

Neste estudo, que ainda não se encerrou, foram usados três experiências que foram ao espaço a bordo do satélite científico: MINI-ME (Miniature Imager for Neutral Ionospheric Atoms and Magnetospheric Electrons), PISA (Plasma Impedance Spectrum Analyzer) e AMPERE (Active Magnetosphere and Planetary Electrodynamics Response Experiment).
Para cada evento bem definido, os cientistas comparam as observações dos
Os eventos mostram um retrato detalhado desta região que agora se sabe ser muito dinâmica, com uma série de fenómenos inter-relacionados e simultâneos - como o fluxo de partículas e de corrente eléctrica.

Ao contrário do hidrogénio mais quente que vem do sol, a atmosfera superior da Terra geralmente supre íons de oxigénio mais frios, que são ejectados ao longo das linhas de campo magnético da Terra.
Esta "saída de íons" ocorre continuamente, mas é especialmente forte durante períodos em que há mais actividade solar, tais como erupções solares e ejecções de massa coronal, que são expelidas pelo Sol e se movem em direcção à Terra.

Essa actividade suga íons de oxigénio da atmosfera superior da Terra, particularmente em regiões onde as auroras são mais fortes.
Os íons pesados que fluem da Terra podem funcionar como um freio, ou um amortecedor, sobre a entrada de energia do vento solar.
No decorrer da pesquisa, os dados permitirão aos cientistas determinar de onde vêm os íons que saem da Terra, o que os move e como sua intensidade varia de acordo com a actividade solar.
- iT-Inovação Tecnológica - Imagem-NASA -


sábado, 26 de novembro de 2011

" Desculpem"

Pedido De Desculpas á Navegação...



   Mensagem para todos amigos, seguidores, navegantes ocasionais e curiosos também...!
   Por motivos alheios á minha vontade (ou não), não tenho aqui escrito tanto quanto queria. Só eu, Deus e mais uma pessoa sabemos as razões. Porque penso serem fúteis ou sem interesse para aqui ser explicado, não o vou fazer!
   Mas... porque devo este pedido de desculpas, aqui estou, de peito aberto e cara destapada para aqueles que me seguem.
   Vou voltar, não é promessa mas sim afirmação!
   Volto com outro sentido, menos técnico e tecnocrata, menos matemático e problemático(talvez), mas com o mesmo espírito critico, cómico e informativo. Mais politico também, pela crise ou a falta dela!
   Vou ser mais objectivo;
 - Por estes dias, quando via as notícias na TV, deparei com um facto que para mim foi insólito, vi e ouvi um Ministro do Governo português, em pleno parlamento, a dizer alto e em bom som, para um Deputado da Nação, nestes termos; "Senhor Deputado, aposto consigo que..."!!! Isto é verdade e deve estar gravado(irei confirmar)! Afinal há ou não crise? A situação do país resolve-se com "apostas" entre ministro e deputado??? O que apostaram? Quem vai ter o ordenado mais baixo? A quem não mexem no vencimento? Qual o valor da aposta? Agora aposto eu, o meu salário contra o salário do ministro. Eu digo que não vão mexer nos salários de alguns "senhores", o Ministro nega? Aposta comigo?
   Também vou fazer de advogado do diabo! Também vou defender aquele Ministro que quer sair do Governo e o Chefe não deixa(o momento não é oportuno).
   Vou tentar mostrar tudo que está escondido em uma página do Expresso e quase ninguém lê, aquela pequena notícia que é grande informação, mas...!
   Também África vai estar mais presente! Isto é promessa!
   E muito mais...  não deixem de passear por aqui(blog) e deixar o comentário do costume.
   NOTA: [Ainda] é grátis...!!!!!
Abraços.

"Fósseis em Timor - Leste"


"38 MIL OSSOS FOSSILIZADOS ENCONTRADOS EM TIMOR-LESTE"


Descobertas arqueológicas em Timor-Leste revelaram que a pesca ao anzol começou há 42 mil anos, muito antes daquilo que se supunha, segundo um estudo divulgado na revista «NewScientist».

á se sabia que o mar aberto não era um obstáculo na era do Plistoceno e que os humanos terão cruzado centenas de quilómetros de oceano para chegar à Austrália há 50 mil anos. No entanto, embora nessa altura já se apanhasse marisco há 100 mil anos, as primeiras provas de pesca com anzol ou arpão surgem muito mais tarde, há pelo menos 12 mil anos.
Agora, as descobertas da equipa de Sue O'Connor, da Universidade Nacional Australiana, em Camberra, mostram que a pesca começou muito antes disso.
Em escavações na caverna de Jerimalai, em Timor-Leste, os investigadores encontraram 38 mil ossos de peixes fossilizados, pertencentes a espécies como atum ou peixe-papagaio, que só se encontram a grandes profundidades. A datação por rádiocarbono revelou que os ossos mais antigos datavam de há 42 mil anos.
Além dos ossos, os cientistas descobriram um anzol feito a partir de uma concha, que a equipa datou de entre 16 e 23 mil anos atrás. "É o mais antigo exemplo de um anzol de pesca", disse Sue O'Connor.
Sandra Bowdler, da Universidade da Austrália Ocidental, em Perth, que não esteve envolvida no estudo, acredita que os seres humanos que viviam em Timor-Leste há 42 mil anos tinham técnicas de pesca muito desenvolvidas. "Nesta altura, os humanos modernos teriam as mesmas capacidades do que temos hoje", disse.Timor-Leste tem poucos animais terrestres de grande porte, por isso os colonizadores teriam de ter técnicas de pesca altamente desenvolvidas para sobreviver. "A necessidade é a mãe da invenção", disse O'Connor."Além de ratos e morcegos, não há ali mais nada para comer", acrescentou.
No entanto, estas descobertas não significam que a pesca tenha começado na região. Naquela altura, os níveis do mar eram entre 60 e 70 metros mais baixos do que hoje, pelo que quaisquer provas de ocupação humana que estivessem na costa de então - e não no alto de falésias costeiras, como terá sido o caso de Jerimalai - estão hoje submersas.
  -By Sue O'Connor, ANU   - Imagem by Google -

domingo, 6 de novembro de 2011

"Cortiça para Pára-Choques"

CORTIÇA É O MELHOR MATERIAL PARA PÁRA-CHOQUES DE AUTOMÓVEIS


Você sabia que o material usado como absorvedor de impacto no pára-choque da maioria dos carros tem o pior desempenho entre todos os materiais disponíveis?

Esta é a conclusão de Mariana Paulino e seus colegas da Universidade de Aveiro, em Portugal.
Os materiais celulares sintéticos - espumas de polímeros e de metais - vêm sendo usados como absorvedores de impactos há décadas.
Mas a Dra. Mariana acredita, e agora demonstrou empiricamente, que a cortiça - a mesma cortiça usada como rolha de garrafa - é um material muito mais eficiente e mais ambientalmente correto.
Segundo ela, o material natural pode ser mais eficiente e mais barato do que o material sintético, além de poder ser produzido de forma sustentável.
A pesquisadora testou a capacidade de absorção de impactos da cortiça, espumas metálicas e espumas poliméricas, incluindo um produto introduzido recentemente no mercado e que vem sendo apontado como um dos mais eficazes já feitos.
Os resultados indicam que a espuma de poliuretano, usada nos pára-choques da maioria dos carros, tem o pior desempenho entre todos os materiais testados.

A espuma de alumínio tem a maior capacidade de absorção, seguida de perto pela cortiça.
Todos os demais materiais se distribuem entre esses dois extremos em termos de eficiência.
Como material de proteção contra impacto para pára-choques, portas, colunas e outros reforços estruturais, a cortiça supera a espuma polimérica mais avançada disponível em termos de valor de pico de aceleração de impacto.

De fato, em energias mais elevadas, o que equivaleria a uma colisão em alta velocidade, a cortiça tem o melhor valor de pico de aceleração.
Os pesquisadores investigaram também o quanto os diferentes materiais testados invadem o espaço dos ocupantes do veículo em uma colisão.
A espuma de alumínio apresentou o menor deslocamento, seguido pela cortiça e, logo depois, pela espuma polimérica estado-da-arte. A tradicional espuma de poliuretano foi novamente o material menos adequado.

Os pesquisadores concluíram que, apesar de a espuma de alumínio ser marginalmente melhor do que a cortiça microaglomerada, a cortiça é uma opção muito melhor para os veículos do futuro por ser mais barata e mais fácil de processar do que a espuma de metal.
  - iT - Inovação Tecnológica -

domingo, 25 de setembro de 2011

NEUTRINOS ULTRAPASSAM VELOCIDADE DA LUZ
Resultados põem em causa bases da Física moderna.

Os neutrinos, partículas sub-atómicas de difícil detecção cuja interação com a matéria é muito fraca e a massa muito pequena, foram medidos a uma velocidade que ultrapassa ligeiramente a velocidade da luz, considerada até agora como um "limite intransponível", segundo anunciaram físicos da Organização Europeia para a Física de Partículas (CERN).Foto: Getty Images - Experiência feita com neutrinos em uma câmara de líquido pesado, no CERN

Caso seja confirmado por outras experiências, este "resultado surpreendente" e "totalmente inesperado" face às teorias formuladas por Albert Einstein poderá abrir "perspectivas teóricas completamente novas", sublinha ainda o laboratório. Segundo Einstein e a sua teoria da relatividade, nada no universo pode ultrapassar a velocidade da luz, pelo que a descoberta agora anunciada põe em causa as mais importantes bases da Física moderna.

As medições efetuadas pelos especialistas com experiência internacional desta investigação, a que se chamou Opera, concluíram que um feixe de neutrinos percorreu os 730 quilómetros que separam as instalações do CERN, em Genebra, do laboratório subterrâneo de Gran Sasso, no centro de Itália, a 300,006 quilómetros por segundo, ou seja, uma velocidade superior em seis quilómetros por segundo à velocidade da luz.
"Por outras palavras, para uma corrida de 730 quilómetros, os neutrinos cruzaram a linha de chegada com 20 metros de avanço" sobre a luz, caso esta tivesse percorrido a mesma distância terrestre, exemplifica ainda.
"Longos meses de investigação e de verificações não nos permitiram identificar um efeito instrumental que explique os resultados das nossas medições", reconheceu o porta-voz da investigação Opera, Antonio Freditato, que se mostrou "ansioso" por comparar estes resultados com outras experiências.

"Tendo em conta o enorme impacto que tal resultado poderá ter na Física, são necessárias medições independentes para que o efeito observado possa ser refutado ou então formalmente estabelecido", conclui. "É por isso que os investigadores do projecto Opera desejam abrir este resultado a um exame mais amplo por parte da comunidade de físicos", acrescenta.
  - in Diário Liberdade -

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ASTRÓNOMOS OBSERVAM
BURACO NEGRO A ENGOLIR UMA ESTRELA


Em Março deste ano, o telescópio Swift da NASA, observou um fenómeno cósmico disparando um feixe de raios X incrivelmente forte em direção à Terra, vindo da Constelação do Dragão.

Essa fonte intensa e incomum, formada por feixes de alta energia, chamou a atenção dos astrônomos.
Eles então usaram outros telescópios e observatórios, incluindo um instrumento a bordo da Estação Espacial Internacional, para analisar o evento inédito, em busca de uma explicação para sua ocorrência.

Depois de analisar com cuidado o fenómeno, agora conhecido como Swift J1644+57, os cientistas descobriram se tratar de algo verdadeiramente extraordinário: um buraco negro "dormente" acordando ao começar a consumir uma estrela.

O processo ainda está em andamento, e os astrónomos estimam que a "refeição" do buraco negro só terminará em meados do ano que vem.
A maioria das galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, possui um buraco negro gigantesco em seu centro, pesando milhões de vezes a massa do Sol. Segundo os estudos, o buraco negro que está engolindo a estrela pode ser duas vezes maior do que o "nosso".

Conforme uma estrela cai em direção ao buraco negro, forças de maré gigantescas destroem-na completamente. Os destroços formam um disco ao redor do buraco negro, que continuam a cair como em um redemoinho.
As altíssimas temperaturas, o magnetismo e o movimento super rápido da parte mais interna do redemoinho geram "funis" em direções opostas, através dos quais algumas partículas escapam do evento.
Essa fuga cria jatos de matéria saindo ao longo do eixo de rotação do buraco negro, em sentidos opostos e viajando a até 90% da velocidade da luz.

Para sorte dos astrônomos, no caso do J1644+57, um desses jatos está apontado em direção à Terra, o que permitiu que observássemos o fenômeno.
  - iT - Inovação Tecnológica -

domingo, 28 de agosto de 2011

CONQUISTA PRIVADA DA LUA
PRÉMIO GOOGLE CONTINUA SEM VENCEDOR

Em setembro, completam-se quatro anos do lançamento do desafio "Google Lunar X Prize", uma competição que oferece prémios num total de 30 milhões de Dólares americanos para equipes privadas capazes de realizar uma missão lunar - robótica, não tripulada - sem financiamento público.

Modelo tirado do X Prize original, que prometia 10 milhões de USD's para o primeiro grupo não-governamental a levar um homem ao espaço e trazê-lo de volta em segurança - que foi vencido em 2004 pela nave SpaceShipOne - o objetivo do Google Lunar é estimular o avanço tecnológico e a solução criativa de problemas técnicos por meio da competição.
Existem, actualmente, 28 equipes inscritas na disputa, de 33 que iniciaram o desafio. Cinco já desistiram.

O desafio original previa que o primeiro prémio, de 20 milhões de USD's para o grupo que conseguisse pousar um robô na Lua, fazê-lo percorrer 500 metros e enviar fotos e dados para Terra, cairia para 15 milhões de USD's em 2012, e deixaria de ser oferecido em 2014.

Novas regras, no entanto, determinam que o prémio cairá a 15 milhões de dólares americanos a partir do momento em que um governo envie uma missão bem-sucedida para explorar a superfície da Lua, o que os organizadores acreditam que deve acontecer em 2013. Um segundo prémio, de 5 milhões, será pago ao segundo grupo que completar os objetivos da missão.
Um adicional de 4 milhões está disponível para premiar desempenhos excepcionais, como um robô capaz de operar durante a noite lunar, ou percorrer mais de 5 km.
O 1 milhão de USD's restante será pago à equipe que mais promover a diversidade de gênero, etnia e nacionalidade em seu esforço de exploração lunar.

Entre as equipes envolvidas no prémio há desde jovens companhias criadas por empresários que esperam usar a tecnologia desenvolvida para extrair recursos minerais da Lua a universidades e instituições mais interessadas no desafio em si e em seu potencial educativo.
  - iT - Com participação de Carlos Orsi - Inovação Unicamp -

Nota: Não, não foi por férias ou prazer que nada publiquei nestas duas últimas semanas! De facto foi por trabalho, muito trabalho! Não só na "jardinagem", no meu e de outros, mas também por divercidades várias, alheias ao meu desejo, intenção e interesse! Tentarei ser mais "certinho" no que vos prometi, sempre a 7, 14, 21 e 28 de cada mês, lembram-se? "O PROMETIDO É DEVIDO, SEMPRE!!!"

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ENCONTRADO PRIMEIRO ASTEROIDE "CAVALO DE TROIA" DA TERRA

Cavalos de troia são asteroides que compartilham uma órbita com um planeta, ficando próximos aos pontos gravitacionalmente estáveis, chamados pontos de Lagrange, na frente ou atrás do planeta.
Como eles constantemente estão à frente ou atrás, na mesma órbita que o planeta, eles nunca podem colidir com ele.
Os astrônomos já haviam previsto que a Terra teria esses companheiros dissimulados, mas é muito difícil encontrá-los porque eles são relativamente pequenos e sempre aparecem perto do Sol. Nesta ilustração, o asteroide aparece em cinza e sua órbita estranha está em verde. A órbita da Terra é mostrada pelos pontos azuis.[Imagem: Paul Wiegert]
O telescópio de infravermelho WISE, da NASA, descobriu o primeiro asteroide "cavalo de troia" ligado à Terra.
Em nosso sistema solar, já se conhecem asteroides cavalo de troia que compartilham as órbitas de Netuno, Marte e Júpiter. Duas das luas de Saturno também dividem suas órbitas com cavalos de troia.
Os astrônomos já haviam previsto que a Terra teria esses companheiros dissimulados, mas é muito difícil encontrá-los porque eles são relativamente pequenos e, do ponto de vista da Terra, aparecem sempre perto do Sol.
Na verdade, o telescópio WISE foi capaz de detectar nosso primeiro cavalo de troia, chamado 2010 TK7, devido à sua órbita excêntrica, que o coloca até 90 graus de distância do Sol. O WISE varre todo o céu a partir de uma órbita polar, por isso ele tinha a posição perfeita para encontrar o 2010 TK7.
O asteroide tem aproximadamente 300 metros de diâmetro. Ele tem uma órbita incomum, que traça um movimento complexo perto de um ponto gravitacionalmente estável no plano da órbita da Terra, apesar de o asteroide também se mover acima e abaixo do plano.
O objeto está a cerca de 80 milhões de quilômetros da Terra.
Sua órbita é bem definida e, pelo menos nos próximos 100 anos, não se aproximará da Terra a menos do que 24 milhões de quilômetros.
 - iT - Inovação Tecnológica -

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SANITAS SEM ÁGUA NEM ESGOTO
BILL GATES QUER REINVENTAR A SANITA

A Fundação Bill & Melinda Gates anunciou que irá custear uma pesquisa para "reinventar a sanita (privada)".
Para este projecto a Fundação criou um fundo de perto de 30 milhões de dolars, declarou Frank Rijsberman, responsável da fundação Gates.

O objetivo do projecto é desenvolver novas tecnologias para o processamento de dejectos humanos sem qualquer ligação a linhas de água, energia ou esgoto.
Para Gates, a sanita ideal para os países em desenvolvimento deve ser auto-sustentável, de custo acessível e sem ligações a linhas de energia, água ou esgoto, que quase nunca estão disponíveis nas condições em que o novo sanitário deverá ser utilizado.

A tarefa de reinventar o vaso sanitário caberá a um grupo de cientistas e engenheiros da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, sob a coordenação do professor Georgios Stefanidis.
Vão aplicar a tecnologia de micro-ondas para transformar os dejectos humanos em eletricidade. A partir desta inovação, pretendem idealizar o design e construir um protótipo modular para um banheiro completo que satisfaça as urgentes necessidades do mundo em desenvolvimento.
Inicialmente os dejectos humanos serão secos. Em seguida, os resíduos sólidos serão gaseificados utilizando plasma, criado por micro-ondas em um reactor apropriado.

Este processo vai gerar o chamado gás de síntese, uma mistura de monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2). O gás de síntese será então usado para alimentar um conjunto de células de combustível de óxidos sólidos (SOFC: solid oxide fuel cell) para a geração de eletricidade.
"Para que o processo seja energeticamente auto-suficiente, parte da eletricidade produzida será usada para ativar a gaseificação a plasma, enquanto o calor recuperado do fluxo de gás de síntese e dos gases de escape das células de combustível será usado para a secagem dos resíduos," explica o professor.

Aproximadamente 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso ao saneamento básico. O impacto negativo dessa situação sobre a saúde dessas populações é enorme.
Para mudar esta situação, Bill Gates e sua esposa acreditam que a solução é reinventar o vaso sanitário.
E, como o projeto é voltado para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, uma das exigências é que o banheiro sem água e sem esgoto possa ser construído a custos acessíveis.
Fundação Bill & Melinda Gates -
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

ÚLTIMO VÔO DA ATLÂNTIS + IMPRESSORA DE CHOCOLATE

DESPEDIDA DAS SPACE-SHUTLE'S

A Atlantis, última nave especial americana, chegou á Estação Internacional Espacial, onde realiza sua missão final.
Lançada na última sexta-feira, a nave leva suprimentos essenciais para os tripulantes da estação, incluindo mais de uma tonelada de comida, suficiente para um ano.
Os astronautas da Atlantis ficarão na Estação Espacial Internacional até a próxima semana, quando a nave fará a sua última jornada para a Terra.

A viagem da Atlantis marca o fim do programa vai-e-vem espacial da Nasa, agência espacial americana, que durou 30 anos.
O programa foi considerado caro demais pelo governo dos Estados Unidos.
Quando a Atlantis retornar de sua jornada final, a nave espacial ficará uma peça de museu, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. As naves  restantes, Enterprise, Discovery e Endeavour, serão enviadas para outros museus nos Estados Unidos.
Lembro que a primeira nave espacial, o Columbia, foi lançada em 12 de abril de 1981.

 - NASA News -


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IMPRESSORA DE CHOCOLATE EM 3D

Logo, logo, já será possível alimentar seus próprios desejos literalmente, usando uma "fantástica impressora de chocolate".
Usando os conceitos da prototipagem rápida e da fabricação aditiva, engenheiros criaram uma impressora 3D que produz peças de chocolate em qualquer formato.
O objetivo dos pesquisadores é criar um aparelho que possa estar disponível nas boas lojas do ramo, onde os clientes poderão escolher o formato do presente que querem dar.

No futuro, esse tipo de tecnologia permitirá às pessoas desenhar e fabricar muitos outros produtos, como joalheria e produtos para casa. Eventualmente, nós poderemos ter muitos produtos hoje fabricados em massa substituídos por designs personalizados.
Como nos demais sistemas de prototipagem rápida, a impressão 3D tem a grande vantagem de economizar material - principalmente porque, no caso da impressora de chocolate, qualquer sobra de material pode ser comida.

- iT-Inovação Tecnológica -

quinta-feira, 7 de julho de 2011

TECIDOS Á PROVA DE GERMES PERMANENTEMENTE
MEIAS Á PROVA DE CHULÉ

Um pesquisador norte-americano inventou uma nova tecnologia que permite tornar à prova de germes e bactérias as roupas e outros artefatos de tecido usados em hospitais.
A descoberta pode mudar a forma como são fabricados lençóis e roupas médicas, máscaras de rosto, toalhas de papel e até mesmo fraldas, roupas íntimas e roupas desportivas.
Segundo Jason Locklin, da Universidade da Geórgia, a tecnologia poderá permitir até mesmo a fabricação de meias à prova de chulé.
O tratamento antimicrobiano inventado por Locklin efetivamente mata um amplo espectro de bactérias, bolores e leveduras que podem causar doenças, criar manchas e produzir odores.

A tecnologia, que o pesquisador garante ser simples e barata, funciona em materiais naturais e sintéticos. A tecnologia pode ser aplicada durante o processo de fabricação ou em casa, e não sai na lavagem.
Ao contrário dos materiais antimicrobianos tradicionais, geralmente à base de prata ou de dióxido de titânio, os pesquisadores usaram copolímeros (N-alquil e benzofenona contendo polietileniminas).
O aspecto "permanente" da proteção ocorre porque esses copolímeros unem-se às fibras dos tecidos por meio de ligações covalentes carbono-hidrogênio. Ao contrário de outras tecnologias antimicrobianas, não são necessárias reaplicações para manter a eficácia do novo material fotoquímico. O processo funciona tanto em tecidos sintéticos quanto em tecidos feitos com fibras naturais.

Locklin afirmou que o material antimicrobiano usado em sua técnica foi testado contra os patógenos mais comuns em ambientes de saúde, incluindo estafilococos, estreptococos, E. coli, pseudomonas e acetinobactéria.
Depois de uma única aplicação, os tecidos ficaram imunes aos patógenos - nenhum crescimento bacteriano foi observado nas amostras colocadas sobre as culturas bacterianas depois de 24 horas, a 37 graus Celsius.
Além disso, nos testes, o tratamento ficou totalmente ativo após vários ciclos de lavanderia sob água quente, demonstrando que o antibacteriano não escapa dos tecidos, mesmo sob condições adversas.
 - iT - Inovação Tecnológica -

terça-feira, 28 de junho de 2011

SOL E PLANETAS
NÃO FORAM CONSTRUIDOS COM OS MESMOS MATERIAIS

Depois de analisar cuidadosamente amostras trazidas pela sonda espacial Génesis, cientistas da NASA descobriram que o nosso Sol e seus planetas interiores podem ter-se formado de maneira diferente do que se pensava.
Os dados revelaram diferenças entre o Sol e os planetas no oxigénio e no nitrogênio, que são dois dos elementos mais abundantes no nosso Sistema Solar.
Embora a diferença seja pequena, as implicações podem ajudar a determinar como o nosso Sistema Solar evoluiu.
A teoria mais aceite actualmente para a formação dos sistemas planetários propõe que o material que sobra da nebulosa original - depois que a estrela se formou - agrega-se para formar os planetas.
Se fosse assim, não deveria haver disparidade entre os elementos que formam cada um dos corpos celestes do sistema.
A equipa ciêntifica da sonda descobriu que a Terra, a Lua, assim como Marte e outros meteoritos que são amostras de asteroides, têm uma menor concentração de O-16 do que o Sol. A implicação é que eles não se formaram a partir dos mesmos materiais da nebulosa que criou o Sol - como e porque é algo ainda está por descobrir.
O ar na Terra contém três tipos diferentes de átomos de oxigénio, que são diferenciados pelo número de nêutrons que eles contêm. Quase 100 por cento dos átomos de oxigénio no Sistema Solar são compostos de O-16, mas há também pequenas quantidades de isótopos de oxigênio mais exóticos, chamados O-17 e O-18.
Pesquisadores que estudaram o oxigénio nas amostras trazidas pela Genesis descobriram que a porcentagem de O-16 no Sol é ligeiramente mais alta do que na Terra ou nos outros planetas terrestres. As porcentagens dos outros isótopos são ligeiramente mais baixas.
Os dados foram obtidos a partir da análise de amostras coletadas do vento solar pela Génesis - o material ejetado da porção externa do Sol.
Esse material é uma espécie de fóssil da nossa nebulosa original, porque a maior parte das evidências científicas sugere que a camada externa do nosso Sol não mudou de forma significativa nos últimos bilhões de anos.
Lançada em 2000, a sonda ficou coletando partículas solares entre 2001 e 2004, quando sua cápsula de retorno foi fechada e enviada de volta à Terra.
Por uma falha nos pára-quedas, em vez de ser capturada por um helicóptero, a cápsula chocou-se violentamante no solo.
Apesar do incidente, os cientistas conseguiram recuperar as amostras. Com isso, a demonstração de que elas não foram contaminadas é uma parte importante para a validação dos resultados agora anunciados.
 - iT - Inovação Tecnológica -

terça-feira, 21 de junho de 2011

CÉLULA HUMANA EMITE RAIOS LASER.
LASER VIVO.

Cientistas criaram um laser vivo, dando a uma célula humana a capacidade para emitir luz laser.
Pela primeira vez, cientistas demonstraram que um organismo biológico é capaz de emitir laser.
Malte Gather e Seok Hyun Yun, a trabalhar no Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, modificaram geneticamente uma célula para que ela expressasse a proteína fluorescente verde, a chamada GFP (Green Fluorescent Protein).

A luz emitida por essa proteína é não-coerente - como a luz de uma lâmpada. Mas os cientistas transformaram-na na base para a geração da luz laser a partir da célula onde ela está implantada.
Os dois pesquisadores usaram essa proteína para amplificar os fótons, transformando uma única célula em uma fonte de laser, que emite pulsos com duração de alguns nanossegundos cada um.
Os lasers pulsados são importantes em aplicações que vão dos vídeos holográficos à destruição de vírus no sangue, embora ainda não esteja claro se o laser vivo poderá ter utilidade tão ampla.

O laser celular foi montado colocando uma única célula expressando a GFP - com um diâmetro entre 15 e 20 milionésimos de metro - em uma microcavidade composta por dois espelhos altamente reflexivos, espaçados por 20 milionésimos de metro.
Uma descoberta inesperada foi que o próprio formato circular da célula funcionou como uma lente, focalizando a luz e induzindo a emissão de luz laser em níveis de energia mais baixos do que aqueles do dispositivo inicial baseado na solução de GFP.

Diz na NP que para esta experiência os cientistas usaram células embrionárias do rim humano.
Para seu colega Malte Gather, o grande motivador da pesquisa foi a curiosidade científica de saber se o laser era algo absolutamente artificial ou se essa emissão coerente de luz poderia ser feita no interior de organismos vivos.
A GFP - que é uma proteína encontrada originalmente em algumas espécies de medusa - mostrou-se interessante para a pesquisa porque ela pode ser induzida a emitir luz sem que seja necessário usar enzimas adicionais.

A possibilidade de gerar laser a partir de uma fonte totalmente biológica poderá dar um novo impulso às promissoras terapias fotodinâmicas - uma das mais eficientes, por exemplo, para a eliminação do câncer de pele.
Isto poderá ser particularmente útil para a criação de interfaces entre a eletrônica e os organismos biológicos, o que inclui as próteses inteligentes, as interfaces neurais e os exoesqueletos.
O próximo passo da pesquisa será tentar implantar os espelhos dentro da própria célula, criando um laser biológico autocontido e totalmente portável.
 - Nature Photonics -

terça-feira, 14 de junho de 2011

ALTERAÇÃO GEOLÓGICA DA TERRA.
FISSURA GIGANTE EM ÁFRICA.

Uma equipe internacional de cientistas diz que uma fissura existente no solo da Etiópia representa, provavelmente, a formação de um novo oceano. A fenda, que tem 56 km de comprimento, sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos.

Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, os pesquisadores dizem que o objetivo era entender se o que está a acontecer na Etiópia acontece também no fundo dos oceanos, onde, dizem eles, é praticamente impossível ir.
Agora confirmaram que isso é verdade. Estudiosos da Etiópia, Estados Unidos, Inglaterra e França estão envolvidos no projeto.
A ficção científica virou realidade na semana passada, com um anúncio feito por cientistas da universidade de Oxford. Eles estão monitorando esta grande fenda que surgiu na crosta do nosso planeta, depois de um terremoto ocorrido em África, em setembro do ano passado.


A fissura está crescendo com uma velocidade sem precedentes e é a maior já vista em séculos. Com 60km de comprimento, ela pode chegar ao Mar Vermelho, separando a Etiópia e a Eritréia do resto do continente africano e criando um novo oceano.
Para o cientista Tim Wright e sua equipe da universidade de Oxford, trata-se de uma oportunidade única de observar o nascimento de um novo mar, mapeando o avanço da fenda com imagens do satélite europeu Envisat. A pesquisa foi publicada na famosa revista científica "Nature" e os dados preliminares indicam que a Etiópia e a Eritréia estarão separadas do resto da África dentro de um milhão de anos.


O novo solo formado no interior da fenda vai ficar abaixo do nível do mar, provocando a gradual invasão das águas do Mar Vermelho e formar um novo Mar. Isso faz com que a geografia do planeta mude gradualmente ao longo das próximas eras.

terça-feira, 7 de junho de 2011

CIENTISTAS ENCONTRAM VIDA NAS PROFUNDEZAS DA TERRA!

Pesquisadores encontraram vermes em profundidades na Terra onde antes se acreditava que nenhum animal poderia sobreviver.Descobertas em minas na África do Sul, as espécies de lombrigas podem sobreviver nas águas com temperaturas a até 48 graus e que se infiltram em fissuras localizadas a 1,3 quilômetro abaixo da crosta da Terra.

A descoberta surpreendeu os cientistas que, até agora, acreditavam que somente as bactérias unicelulares eram capazes de sobreviver nessas profundidades.
Em um artigo publicado na última edição da revista Nature, a equipe de pesquisadores diz que os vermes descobertos são os organismos multicelulares conhecidos que vivem na maior profundidade na Terra.
Os pesquisadores descobriram duas espécies de verme. Um deles é uma espécie nova, que os cientistas batizaram de Halicephalobus mephisto, em homenagem ao personagem de Fausto, de Goethe.
O outro é um verme já conhecido anteriormente, com o nome de Aquatilis Plectus.
Até hoje, apenas organismos unicelulares, como bactérias e fungos, haviam sido encontrados a quilômetros abaixo da crosta da Terra. Acredita-se que a falta de oxigênio impede que outros seres vivos vivam nesses locais.
Esses vermes parecem capazes de sobreviver com níveis muito baixos de oxigênio - menos de 1% dos níveis encontrados na maioria dos oceanos, segundo Onstott.
A água em que os vermes foram encontrados tem entre 3 mil e 10 mil anos, por isso é pouco provável que os pesquisadores tenham levado os vermes com eles nas minas.
Os cientistas, por enquanto, acreditam que os animais vieram originalmente da superfície, mas foram levados para baixo da terra nas rachaduras na crosta terrestre pela água da chuva há milhares de anos.
Os vermes na superfície são capazes de enfrentar grandes extremos de temperatura e podem sobreviver ao congelamento e descongelamento e à desidratação e reidratação.
Os autores do estudo disseram esperar encontrar outros animais multicelulares a grandes profundidades na crosta terrestre e já se preparam para novas buscas.
 - Journal Nature -

terça-feira, 31 de maio de 2011

Por razões que me são absolutamente alheias, só hoje pude publicar! Apesar dos precalços e trambulhões, não é culpa do blogger, juro!
Mas... porque o prometido é devido, aqui está...

CONHECIMENTO INATO: NÓS JÁ NASCEMOS SABENDO !?!?

Nós já nascemos com algum conhecimento?
Desde que o chamado "espírito humano", discutido por milênios pelos filósofos, foi varrido para debaixo do tapete pela ciência moderna, os pesquisadores têm-se debatido com essa dúvida cruel.
Afinal, como explicar as diferenças de conhecimento e as habilidades inatas de cada pessoa?
A explicação clássica da ciência moderna é a chamada "tabula rasa": todos os humanos nasceríamos como uma folha em branco, na qual nossos conhecimentos, talentos e inclinações seriam escritas a partir das nossas experiências e vivências.
Essa ideia moveu mais de um sistema ditatorial, na tentativa de "educar" as crianças de um país segundo os devaneios dos próprios ditadores.
Sem contar o bom-senso, tanto essas "experiências políticos" em larga escala, quanto as experiências de laboratório, contradizem frontalmente o princípio da "folha em branco".
Tanto que os cientistas têm retornado para algo absolutamente metafísico: o chamado "conhecimento pré-experiência", um tipo de conhecimento que o ser humano adquiriria, de alguma forma não compreendida, antes mesmo de ter qualquer experiência.

Conhecimento inato.
Agora, neurocientistas do Projeto Cérebro Azul, um gigantesco projeto de pesquisas europeu que está tentando reproduzir o cérebro humano em um computador, afirmam ter descoberto provas do chamado "conhecimento inato".
O grupo descobriu que os neurônios fazem conexões independentemente da experiência de uma pessoa.
Tem sido aceito há bastante tempo que os circuitos neuronais se formam e se reforçam por meio da experiência, um fenômeno conhecido como plasticidade sináptica.
Mas o Dr. Henry Markram e seus colegas agora anunciaram "evidências radicalmente novas", segundo eles, de que esta pode não ser a história toda.
O grupo demonstrou que pequenos conjuntos de neurônios piramidais no neocórtex se interconectam de acordo com regras relativamente simples e "imutáveis".
Os aglomerados neuronais agora descobertos contêm, em média, 50 neurônios.
Os cientistas os veem como blocos básicos de conhecimento, que contêm em si mesmos um tipo de conhecimento fundamental e inato - por exemplo, representações de regras básicas de funcionamento do mundo físico.
O conhecimento adquirido - nossa memória - envolveria sempre a combinação desses blocos construtores fundamentais, reunidos para formar um nível mais alto do sistema.
"Isto pode explicar porque todos nós compartilhamos percepções similares da realidade física, enquanto nossas memórias refletem nossa experiência individual," diz Markram.
"Desde John Lock, há cerca de 400 anos, as pesquisas sobre como o cérebro aprende e se lembra têm sido guiadas pela crença de que nós começamos como uma folha em branco e então imprimimos nela memórias de cada nova experiência.
"A ideia de que a memória é como um lego formado por blocos fundamentais de conhecimento abre uma porta inteiramente nova de pesquisas," afirma Markram.

Ressurreição do espírito?
A simulação do cérebro, e as tentativas de construção de cérebros artificiais, estão agora, pela primeira vez, permitindo que os cientistas abordem diretamente a hipótese da "tabula rasa", passando da crença para os experimentos diretos.
E esses primeiros resultados discordam da ideia que tem permeado a ciência durante todos esses séculos: de que o homem é uma folha em branco na qual qualquer rabisco só é feito depois que ele tem consciência.
Não há dúvidas de que o conhecimento, no sentido mais usual do termo, o que inclui ler e escrever, reconhecer os amigos ou aprender um novo idioma, resultam de nossa experiência.
Mas a equipe do Cérebro Azul demonstrou que uma porção do nosso conhecimento básico, em suas representações mais fundamentais, pode vir escrito de fábrica.
Contudo, não será ainda a ressurreição do espírito, no sentido adotado pelos filósofos - os cientistas preferem dizer que o conhecimento está inscrito nos genes que dirigem a formação biológica do nosso corpo.
Mas a aceitação de um "conhecimento inato", pré-experiência, representa um avanço considerável para a desmistificação da crença na tábula rasa.
Pensem nisto, afinal que conhecimentos já temos quando nascemos? Pensa em ti, o que já sabias quando nasceste?  E... ???

sábado, 21 de maio de 2011

A REALIDADE DO TEMPO...
O TEMPO É REAL OU É UMA ILUSÃO?

Muitos físicos argumentam que o tempo é uma ilusão. Lee Smolin prefere discordar.
E se o tempo for mesmo algo real?
Se você não é um físico teórico, a pergunta colocada por Smolin pode soar como uma grande bobagem, como se alguém lhe perguntasse: "E se os seus sapatos e meias fossem reais?"
Afinal, você os usa todos os dias, assim, como não poderiam ser reais?
Dentro do mundo da física fundamental, porém, a noção de que o tempo possa ser real é praticamente radical.

A sensação do tempo.
Sim, como seres humanos, vivenciamos o tempo como uma coisa que flui; nós marcamos uma linha divisória entre o passado imutável e o futuro ainda a ser escrito; e nós acreditamos que vivemos em um momento especial que chamamos de presente, que está sendo constantemente atualizado.
Ainda de acordo com a sabedoria convencional - ou, pelo menos, de acordo com aquele tipo peculiar de sabedoria pouco convencional que governa a física quântica e a cosmologia - o tempo é uma ilusão que emerge de uma física mais profunda.
Nesse ponto de vista, o tempo é uma representação ficcional para o comportamento em larga escala de algo mais fundamental.
"É comum na filosofia e na ciência presumir que as coisas que são mais profundas e mais verdadeiras sobre o mundo estão fora do tempo," resume Smolin, físico teórico do Instituto Perimeter em, Ontário, no Canadá. "A questão fundamental é, o tempo é real ou é uma ilusão? Nós experimentamos a vida como uma sequência de momentos, mas é assim que o mundo realmente é?"
"Não há dúvida de que o tempo existe, nós o usamos todos os dias," acrescenta Sean Carroll, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia. "Mas não temos certeza se o tempo é realmente fundamental, se é uma parte necessária de uma compreensão profunda da física, ou se é apenas uma aproximação útil."

A realidade do tempo.
Smolin prefere continuar defendendo a realidade do tempo.
Mas, para isso, ele deve superar um grande obstáculo: as teorias da relatividade especial e geral parecem implicar o oposto.
Na visão clássica de Newton, a física funciona obedecendo ao tique-taque de um relógio universal invisível.
Mas Einstein descartou esse relógio-mestre quando, em sua teoria da relatividade especial, ele argumentou que não há dois eventos verdadeiramente simultâneos a menos que entre eles haja uma relação de causalidade.
Se a simultaneidade - a noção do "agora" - é relativa, o relógio universal deve ser uma ficção, e o próprio tempo é uma aproximação para o movimento e a mudança dos objetos no universo. O tempo está literalmente descartado da equação.
Embora tenha passado grande parte de sua carreira explorando as facetas de um Universo atemporal, Smolin se convenceu de que isto está "profundamente errado", diz ele. Ele agora acredita que o tempo é mais do que apenas uma aproximação útil, que ele é tão real quanto a fome que sentimos nos diz que é, mais real, na verdade, do que o próprio espaço.

A noção de um "tempo real e global" é a hipótese de partida para os novos trabalhos de Smolin, que ele vai realizar este ano com a ajuda de dois estudantes de pós-graduação, financiado pelo Instituto FQXi, uma entidade sem fins lucrativos cuja proposta é discutir as questões fundamentais da física e do Universo.
Smolin espera que este estudo possa permitir-lhe superar um dos maiores problemas não resolvidos da física e da cosmologia - unir as leis da física quântica com as leis da relatividade geral.
Smolin espera que o levar o tempo a sério vai ajudar a desvendar o que aconteceu no cosmo primordial.

Até agora, é difícil distinguir as leis da natureza atuais das condições iniciais do universo - Em comparação, é fácil distinguir entre dois experimentos no laboratório porque estes testes podem ser repetidos com diferentes condições de partida. Os cosmólogos, entretanto, não podem reinicializar o universo.
Smolin tem consciência de que suas teorias devem ser mais do que filosoficamente agradáveis para que possam ser consideradas científicas.
"Embora eles não resolvam a questão de saber se o tempo é real," diz Smolin, "esses experimentos limitam as opções para teorizações sobre a natureza do tempo."
- Por Kate Becker - FQXi -

sábado, 7 de maio de 2011

DIZ-SE QUE É "PROIBIDO PROIBIR" E A "INTERNET" AJUDA MUITO...!?!?

 - Franceses denunciam castigo de operadores ao YouTube

Um grupo de internautas franceses denunciou que três operadores Internet estão a tornar o acesso ao YouTube demasiado lento
Os operadores em causa são a Orange, a SFR e a Free e os queixosos referem que em determinados casos o início da visualização dos vídeos chega a demorar entre cinco a quinze minutos.
As empresas dizem nada ter a ver com o caso e apontam o dedo à Google, mas para os internautas a questão prende-se com o facto de os operadores estarem a pressionar os fornecedores de conteúdos para que estes tenham uma contribuição maior na melhoria da infra-estrutura de comunicações que é exigida para este tipo de tráfego.
Segundo a publicação francesa Echos, a Orange já terá mesmo conseguido que a Google tenha uma contribuição, mesmo que simbólica, para esta melhoria.
A polémica já tem algum tempo, uma vez que os operadores têm manifestado um crescente desagrado pelo facto de os provedores de conteúdos estarem a usar as suas infra-estruturas para colocarem conteúdos online que em muitos casos vai degradar a qualidade global do serviço prestado aos utilizadores.

 - Proibidas 138 palavras no registo de domínios Internet

Animal, rapariga, liberdade, despido, sexo, adulto, parceiro, loura. Estas são algumas das 138 palavras que quem queira registar um domínio Internet na Turquia está proibido de usar. Proibido é também o uso da palavra «proibido».
A decisão foi tomada pela Autoridade Turca de Telecomunicações (TIB) e está a causar polémica. Não só porque restringe a liberdade dos cidadãos e das empresas no registo de domínios, mas também porque pretende que os registos já existentes que contenham estas palavras sejam desactivados.
A associação de Internet turca, INETD já veio a público manifestar-se contra esta medida. O seu presidente, Mustafa Akgül, adianta que a Autoridade Turca de Telecomunicações não tem autoridade para proibir estes domínios. «Lançaram esta advertência para que as pessoas comecem a auto-censurar-se», afirma.
O e-mail que a TIB enviou aos provedores de Internet ameaçava os incumpridores com sanções penais, mas dada a polémica gerada voltou atrás e veio dizer que a circular enviada tinha um carácter meramente informativo, mas não retirou a obrigação de cumprimento da mesma.
A TIB justifica a proibição de determinadas palavras com a necessidade de protecção da moral pública, principalmente das crianças e dos jovens.

 - Europol defende que Internet facilita criminalidade organizada


Um relatório publicado pela Europol defende que a Internet está a ser cada vez mais utilizada nas actividades das organizações de crime organizado
A conclusão surge num relatório anual do organismo sobre crime organizado, onde a Internet é definida como «um importante facilitador para a maioria da actividade de crime organizado offline».
A Europol sublinha que tal não se deve apenas ao cibercrime tradicional, ligado às fraudes informáticas ou à distribuição de conteúdos de pedofilia, mas também ao recurso à Rede para o tráfico de droga, promover a imigração ilegal ou atrair vítimas de tráfego humano.
Um dos factores referidos pela organização para o aumento da utilização da Internet por estes grupos é o anonimato garantido por tecnologias como o e-mail, programas de mensagens instantâneas ou o VoIP.
No mesmo documento o organismo policial pan-europeu alerta ainda para o aumento da utilização de serviços de banca on-line e sistemas de pagamento virtuais para lavagem de dinheiro.
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 - Hoje é o 7º dia de Maio, o prometido é devido, regresso a 14, ok?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

VÍRUS MUTANTES AJUDAM A PRODUZIR ENERGIA SOLAR.

Uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts emprega vírus transgênicos para melhorar a eficiência das células fotovoltaicas usadas para captar energia solar
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiram melhorar a eficiência de células solares em quase um terço com a ajuda de vírus geneticamente modificados. Os microorganismos são usados numa etapa especifica do processo de conversão da luz do sol em energia, atuando como uma espécie de “cola” que prende peças importantes em seu lugar.
Numa célula solar, o primeiro passo da captura é fazer com que a luz derrube elétrons do material da célula (geralmente silício). Depois, esses elétrons precisam ser afunilados em direção a um coletor, produzindo corrente elétrica. Por fim, os elétrons retornam ao material original por outro condutor e o ciclo recomeça. O novo sistema com vírus aumenta a eficiência da segunda etapa, ajudando os elétrons a achar seu caminho com mais facilidade. Os microorganismos têm a função de manter na posição os nanotubos de carbono que conduzem os elétrons.
A pesquisa do Xiangnan Dang e Hyunjung Yi, sob a supervisão da professora Angela Belcher, é baseada num fato já conhecido: o de que cilindros ocos microscópicos de carbono puro -- os nanotubos -- podem aumentar a eficiência do coletor de elétrons da superfície de uma célula solar.
 - Nature Nanotechnology -

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CIENTISTAS TELETRANSPORTAM GATO DE SCHRODINGER

Se a experiência mental do gato de Schrodinger já não fosse estranha o suficiente, agora cientistas conseguiram complicar tudo um pouco mais.
A equipe do Dr. Noriyuki Lee e seus colegas da Universidade de Tóquio, no Japão, descobriram uma forma de teletransportar o gato de Schrodinger.
O teletransporte quântico já foi demonstrado com átomos e até mesmo com moléculas de DNA.
No teletransporte quântico, a informação (como o spin de uma partícula ou a polarização de um fóton) é transferida de um local para o outro, sem que ocorra o deslocamento por um meio físico.
Não há transferência de energia nem de matéria.
Já o famoso gato morto/vivo foi idealizado por Erwin Schrodinger para explicar o fenômeno quântico da superposição, em que uma partícula fica em dois estados simultaneamente, somente se decidindo entre um deles - ou colapsando, como dizem os físicos - quando se tenta medir esse estado.
Schrodinger explicou isto em termos de objetos em escala macro: um gato fechado em uma caixa contendo um frasco de veneno. O frasco estará aberto se uma partícula quântica estiver em um estado, e fechado se a partícula estiver em outro estado.
Em termos quânticos, o gato estará vivo e morto simultaneamente. Somente quando alguém abrir a caixa - o equivalente a medir o estado quântico da partícula - a partícula colapsará e conheceremos o real estado do gato - vivo ou morto.
O funcionamento do sistema de teletransporte propriamente dito dificilmente poderia ser descrito em linguagem não-matemática - veja na imagem o aparato necessário para executá-lo.
O processo envolve uma sequência de passos que combinam múltiplos fenômenos quânticos, incluindo compressão e subtração de fótons, entrelaçamento e detecção homódina.
Apesar da complexidade do processo e da fragilidade dos estados quânticos envolvidos, os cientistas conseguiram comprovar o teletransporte usando uma ferramenta matemática conhecida como Função de Wigner, que descreve o quão "quântico" um pulso de luz é.
A experiência demonstra um mecanismo que poderá ser usado para projetar computadores quânticos que serão capazes de transportar informações com precisão e com absoluta segurança - e instantaneamente.
Do ponto de vista científico, o experimento demonstra o avanço obtido na manipulação dos objetos quânticos, há poucos anos vistos como meras abstrações.
E renova as esperanças de que os cientistas logo encontrem uma forma de representar graficamente os estados quânticos das partículas, para que tais estados possam ser visualizados diretamente.
Clique aqui para ler este artigo completo.
Talvez então se conseguirá lançar alguma luz sobre o mistério da própria luz: a luz é uma onda, uma partícula, as duas coisas, ou nenhuma das duas coisas?
 - iT - Inovação Tecnológica -

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CONSCIÊNCIA ROBÓTICA.

Agora sim, por hoje ser o 7º dia, e por o meu interesse ser a mente humana e em especial a "consciência", o artigo que se segue vem mesmo no momento certo! Aqui está... o prometido é devido!

ROBÔ DÁ PRIMEIROS PASSOS DE CONSCIÊNCIA!

 Ela ainda não é um robô no sentido comum do termo, porque ainda não tem um corpo.
Mas é o que mais aproxima até hoje daquilo que se poderia chamar de uma "mente robótica".
O programa, projetado para ser usado para animar um robô, conseguiu pela primeira vez completar testes padronizados de avaliação do estado de alerta, ou estado de consciência, no mesmo tempo gasto por humanos.
O nome dessa "consciência robótica" é LIDA, uma sigla para Learning Intelligent Distribution Agent, agente de distribuição inteligente do aprendizado, em tradução livre.
LIDA é filha de Stan Franklin, da Universidade de Memphis, com uma "participação especial" de Bernard Baars, do Instituto de Neurociências de San Diego e Tamas Madl, filósofo da Universidade de Viena, Áustria.

O programa foi inspirado por uma teoria bem estabelecida sobre a consciência humana, chamada "Teoria do Espaço de Trabalho Global" (TAG) - ou GWT, sigla do inglês Global Workspace Theory.
Segundo a TAG, o processamento inconsciente - a captura e processamento de imagens e sons, por exemplo - é feito por regiões diferentes e autônomas do cérebro, trabalhando paralelamente.
O professor Stan Franklin e seus colegas implementaram a teoria em um programa voltado para o controle de um robô, "enriquecendo" as bases da TAG com hipóteses sobre como esses processos de difusão da informação no cérebro se coordenam.

O resultado foi a mente robótica LIDA, que Franklin acredita ser uma reconstrução do processo de cognição do cérebro humano.
O funcionamento de LIDA baseia-se na hipótese de que a consciência é composta de uma série de ciclos, com duração de poucos milissegundos, e cada um subdividido em estágios inconscientes e conscientes.
Entretanto, só porque esses ciclos cognitivos são consistentes com algumas características da consciência humana, como os experimentos demonstram, isso não significa que é assim que a mente humana trabalha.
Foi por isso que os cientistas resolveram colocar a mente robótica para competir com mentes humanas.

Para melhorar as bases da comparação, os pesquisadores determinaram que as temporizações usadas nos ciclos de LIDA seriam os mesmos observados em dados neurológicos de humanos.
Por exemplo, os detectores de dados sensoriais do programa checam as informações a cada 30 milissegundos, o tempo que o cérebro humano leva para fazer uma associação entre uma imagem e uma categoria textual.
Mas isto significa que a mente robótica LIDA seja consciente?
"Eu digo que LIDA é funcionalmente consciente," diz Franklin, porque ela usa a difusão dos inputs para guiar suas ações e seu aprendizado.
O pesquisador estabelece uma demarcação clara entre essa consciência funcional e a chamada "consciência fenomênica", ou "consciência fenomenológica", não atribuindo à sua mente robótica uma capacidade de subjetividade.
Mas ele afirma que não há, em princípio, nenhuma razão que impeça que LIDA se torne totalmente consciente um dia: "A arquitetura poderá servir de base para a consciência fenomênica, apenas precisamos descobrir como trazê-la à tona."
Pode um computador se tornar consciente?
Para ter a resposta clique aqui e saberá isto e muito mais!
 - iT- Inovação Tecnológica -

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PORQUE SILENCIARAM a ISLÂNDIA?

  Hoje, vou publicar com 3 horas de antecedência, porque o assunto é dramáticamente sério! Como sempre, o prometido é devido...!

OS CIDADÃOS ESTÃO COM O GOVERNO PORQUE ESTE NÃO LHES MENTIU

  Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.
  Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

  Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
  A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

  País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.
  Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.

  Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.

  O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.
  Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.
  Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

  Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.

  Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.

  As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.

  Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.

  O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.

  Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.

  Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.
Por Francisco Gouveia, Eng.º - in internet -

segunda-feira, 28 de março de 2011

Será Que Somos Todos Marcianos?

Pois...
hoje é 28, e como nas postagens anteriores, o prometido é devido!

SEREMOS TODOS DESCENDENTES DE MARCIANOS?


Segundo muitos cientistas planetários, é concebível que toda a vida na Terra descenda de organismos que se originaram em Marte e foram trazidos aqui para a Terra a bordo de meteoritos.

Se isso for verdade, um instrumento que está sendo desenvolvido por pesquisadores do MIT e da Universidade de Harvard poderia fornecer as provas.

A fim de detectar sinais de vida passada ou presente em Marte - se é que é de fato verdade que nós somos parentes - uma estratégia promissora seria procurar por DNA ou RNA - mais especificamente, pelas sequências particulares destas moléculas que são quase universais em todas as formas de vida terrestre.

Essa é a estratégia que está sendo adotada por Christopher Carr, Clarissa Lui, Maria Zuber e Ruvkun Gary, este último um biólogo molecular que concebeu o instrumento e montou a equipe inicial para fabricá-lo.


O conceito foi batizado de Busca por Genomas Extra-Terrestres - SETG, na sigla em inglês (Search for Extra-Terrestrial Genomes).
A idéia é baseada em vários fatos que já estão bem estabelecidos.
Em primeiro lugar, nos primórdios do Sistema Solar, o clima de Marte e da Terra eram muito mais semelhantes do que agora - assim, a vida que tomou conta de um planeta poderia provavelmente ter sobrevivido no outro.
Em segundo lugar, cerca de um bilhão de toneladas de rocha já teria viajado de Marte para a Terra, arrancadas por impactos de asteroides e, em seguida, viajado através do espaço interplanetário antes de se chocar com a superfície da Terra.
Terceiro, os micróbios têm-se mostrado capazes de sobreviver ao choque de tais impactos, e há alguns indícios de que eles também poderiam sobreviver por milhares de anos de trânsito pelo espaço antes de chegar a um outro planeta.

Assim, os vários passos necessários para que a vida comece em um planeta e se espalhe para outros são todos plausíveis.

Além disso, a dinâmica orbital mostra que é aproximadamente 100 vezes mais fácil para as rochas de Marte viajarem para a Terra do que o contrário.
Então, se a vida começou lá, os micróbios podem ter sido trazidos para cá e podemos ser todos seus descendentes.
Se somos descendentes de Marte, então pode haver lições importantes a serem aprendidas lá sobre a nossa própria origem biológica, por meio do estudo da bioquímica do nosso planeta vizinho - os traços biológicos que se apagaram há muito tempo aqui na Terra podem ter sido preservados nas profundezas congeladas de Marte.


O dispositivo que os pesquisadores estão projetando recolheria amostras do solo marciano e isolaria quaisquer micróbios vivos que possam estar presentes, ou mesmo restos microbianos, que podem ser preservados por até um milhão de anos e ainda conterem DNA viável.

Em seguida, o material genético seria separado para que técnicas bioquímicas padrão pudessem ser utilizadas para analisar suas sequências genéticas.

"É um tiro no escuro", admite Carr, "mas se formos para Marte e encontrarmos vida lá aparentada a nós, então poderíamos ter nos originado em Marte. Ou, se a vida começou aqui, ela poderia ter sido transferida para Marte." Em qualquer dos casos, "seríamos aparentados da vida em Marte. Assim, devemos pelo menos procurar vida em Marte que seja semelhante à nossa."
Por: David L. Chandler - MIT -
Em: iT-inovação Tecnológica -

E agora pergunto eu...
Será assim mesmo? Ou pode ser diferente? A a hipótese de infecção?
Qualquer possível bactéria que viva hoje em Marte não será nocíva para o ser humano aqui, na Terra?
Não é péssimismo! Apoio o avanço da ciência! Mas se a vida pode ter vindo de Marte, também as doênças de lá vieram! Ou não?
Vamos discutir todas as questões, e... avançar! O futuro é já...!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Comunicação Com o Passado e Com o Futuro

E.., porque hoje é 21, assim é... 
Depois de um grande susto que contarei mais tarde, o prometido é devido..!

LHC
(Large Hadron Collider)
Pode Tornar-se a Primeira Máquina do Tempo do Mundo


O LHC, além de ser o maior experimento científico do mundo, pode se tornar também a primeira máquina capaz de fazer a matéria viajar de volta no tempo.
Isto se Tom Weiler e Chui Man Ho estiverem corretos.

Os dois físicos da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, acabam de propor a ideia em um artigo ainda não aceito para publicação, enviado para o repositório arXiv.
"Nossa teoria é um tiro de longa distância," admite Weiler. "Mas ela não viola nenhuma lei da física e nem qualquer restrição experimental.

A Partícula de Deus.
Um dos maiores objetivos do LHC é encontrar o bóson de Higgs, uma partícula hipotética da qual os físicos lançam mão para explicar porque partículas como os prótons, nêutrons e elétrons possuem massa.

Se o Grande Colisor de Hádrons realmente conseguir produzir essa que é chamada a "partícula de Deus", alguns físicos acreditam que ele irá criar também uma segunda partícula, o singleto de Higgs.
Segundo a proposta de Weiler e Ho, esses singletos teriam a capacidade de saltar para uma quinta dimensão, onde eles poderiam se mover para frente e para trás no tempo, retornando depois para nossa dimensão, mas reaparecendo no futuro ou no passado.

Viajar Mais Rápido do Que a Luz.

De acordo com a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, há certas condições nas quais viajar mais rápido do que a velocidade da luz é equivalente a viajar de volta no tempo - foi aí, segundo os dois físicos, que eles entraram no especulativo campo das viagens no tempo.

Especulações que, por enquanto, estão rendendo bem no mundo da ficção científica. Os recentes Teoria Final, de Mark Alpert, e A Máquina do Tempo Acidental, de Joe Haldeman, amparam-se na ideia dos neutrinos viajantes no tempo.
 - Inovação Tecnológica -