domingo, 28 de agosto de 2011

CONQUISTA PRIVADA DA LUA
PRÉMIO GOOGLE CONTINUA SEM VENCEDOR

Em setembro, completam-se quatro anos do lançamento do desafio "Google Lunar X Prize", uma competição que oferece prémios num total de 30 milhões de Dólares americanos para equipes privadas capazes de realizar uma missão lunar - robótica, não tripulada - sem financiamento público.

Modelo tirado do X Prize original, que prometia 10 milhões de USD's para o primeiro grupo não-governamental a levar um homem ao espaço e trazê-lo de volta em segurança - que foi vencido em 2004 pela nave SpaceShipOne - o objetivo do Google Lunar é estimular o avanço tecnológico e a solução criativa de problemas técnicos por meio da competição.
Existem, actualmente, 28 equipes inscritas na disputa, de 33 que iniciaram o desafio. Cinco já desistiram.

O desafio original previa que o primeiro prémio, de 20 milhões de USD's para o grupo que conseguisse pousar um robô na Lua, fazê-lo percorrer 500 metros e enviar fotos e dados para Terra, cairia para 15 milhões de USD's em 2012, e deixaria de ser oferecido em 2014.

Novas regras, no entanto, determinam que o prémio cairá a 15 milhões de dólares americanos a partir do momento em que um governo envie uma missão bem-sucedida para explorar a superfície da Lua, o que os organizadores acreditam que deve acontecer em 2013. Um segundo prémio, de 5 milhões, será pago ao segundo grupo que completar os objetivos da missão.
Um adicional de 4 milhões está disponível para premiar desempenhos excepcionais, como um robô capaz de operar durante a noite lunar, ou percorrer mais de 5 km.
O 1 milhão de USD's restante será pago à equipe que mais promover a diversidade de gênero, etnia e nacionalidade em seu esforço de exploração lunar.

Entre as equipes envolvidas no prémio há desde jovens companhias criadas por empresários que esperam usar a tecnologia desenvolvida para extrair recursos minerais da Lua a universidades e instituições mais interessadas no desafio em si e em seu potencial educativo.
  - iT - Com participação de Carlos Orsi - Inovação Unicamp -

Nota: Não, não foi por férias ou prazer que nada publiquei nestas duas últimas semanas! De facto foi por trabalho, muito trabalho! Não só na "jardinagem", no meu e de outros, mas também por divercidades várias, alheias ao meu desejo, intenção e interesse! Tentarei ser mais "certinho" no que vos prometi, sempre a 7, 14, 21 e 28 de cada mês, lembram-se? "O PROMETIDO É DEVIDO, SEMPRE!!!"

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ENCONTRADO PRIMEIRO ASTEROIDE "CAVALO DE TROIA" DA TERRA

Cavalos de troia são asteroides que compartilham uma órbita com um planeta, ficando próximos aos pontos gravitacionalmente estáveis, chamados pontos de Lagrange, na frente ou atrás do planeta.
Como eles constantemente estão à frente ou atrás, na mesma órbita que o planeta, eles nunca podem colidir com ele.
Os astrônomos já haviam previsto que a Terra teria esses companheiros dissimulados, mas é muito difícil encontrá-los porque eles são relativamente pequenos e sempre aparecem perto do Sol. Nesta ilustração, o asteroide aparece em cinza e sua órbita estranha está em verde. A órbita da Terra é mostrada pelos pontos azuis.[Imagem: Paul Wiegert]
O telescópio de infravermelho WISE, da NASA, descobriu o primeiro asteroide "cavalo de troia" ligado à Terra.
Em nosso sistema solar, já se conhecem asteroides cavalo de troia que compartilham as órbitas de Netuno, Marte e Júpiter. Duas das luas de Saturno também dividem suas órbitas com cavalos de troia.
Os astrônomos já haviam previsto que a Terra teria esses companheiros dissimulados, mas é muito difícil encontrá-los porque eles são relativamente pequenos e, do ponto de vista da Terra, aparecem sempre perto do Sol.
Na verdade, o telescópio WISE foi capaz de detectar nosso primeiro cavalo de troia, chamado 2010 TK7, devido à sua órbita excêntrica, que o coloca até 90 graus de distância do Sol. O WISE varre todo o céu a partir de uma órbita polar, por isso ele tinha a posição perfeita para encontrar o 2010 TK7.
O asteroide tem aproximadamente 300 metros de diâmetro. Ele tem uma órbita incomum, que traça um movimento complexo perto de um ponto gravitacionalmente estável no plano da órbita da Terra, apesar de o asteroide também se mover acima e abaixo do plano.
O objeto está a cerca de 80 milhões de quilômetros da Terra.
Sua órbita é bem definida e, pelo menos nos próximos 100 anos, não se aproximará da Terra a menos do que 24 milhões de quilômetros.
 - iT - Inovação Tecnológica -