quinta-feira, 21 de julho de 2011

SANITAS SEM ÁGUA NEM ESGOTO
BILL GATES QUER REINVENTAR A SANITA

A Fundação Bill & Melinda Gates anunciou que irá custear uma pesquisa para "reinventar a sanita (privada)".
Para este projecto a Fundação criou um fundo de perto de 30 milhões de dolars, declarou Frank Rijsberman, responsável da fundação Gates.

O objetivo do projecto é desenvolver novas tecnologias para o processamento de dejectos humanos sem qualquer ligação a linhas de água, energia ou esgoto.
Para Gates, a sanita ideal para os países em desenvolvimento deve ser auto-sustentável, de custo acessível e sem ligações a linhas de energia, água ou esgoto, que quase nunca estão disponíveis nas condições em que o novo sanitário deverá ser utilizado.

A tarefa de reinventar o vaso sanitário caberá a um grupo de cientistas e engenheiros da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, sob a coordenação do professor Georgios Stefanidis.
Vão aplicar a tecnologia de micro-ondas para transformar os dejectos humanos em eletricidade. A partir desta inovação, pretendem idealizar o design e construir um protótipo modular para um banheiro completo que satisfaça as urgentes necessidades do mundo em desenvolvimento.
Inicialmente os dejectos humanos serão secos. Em seguida, os resíduos sólidos serão gaseificados utilizando plasma, criado por micro-ondas em um reactor apropriado.

Este processo vai gerar o chamado gás de síntese, uma mistura de monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2). O gás de síntese será então usado para alimentar um conjunto de células de combustível de óxidos sólidos (SOFC: solid oxide fuel cell) para a geração de eletricidade.
"Para que o processo seja energeticamente auto-suficiente, parte da eletricidade produzida será usada para ativar a gaseificação a plasma, enquanto o calor recuperado do fluxo de gás de síntese e dos gases de escape das células de combustível será usado para a secagem dos resíduos," explica o professor.

Aproximadamente 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso ao saneamento básico. O impacto negativo dessa situação sobre a saúde dessas populações é enorme.
Para mudar esta situação, Bill Gates e sua esposa acreditam que a solução é reinventar o vaso sanitário.
E, como o projeto é voltado para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, uma das exigências é que o banheiro sem água e sem esgoto possa ser construído a custos acessíveis.
Fundação Bill & Melinda Gates -
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

ÚLTIMO VÔO DA ATLÂNTIS + IMPRESSORA DE CHOCOLATE

DESPEDIDA DAS SPACE-SHUTLE'S

A Atlantis, última nave especial americana, chegou á Estação Internacional Espacial, onde realiza sua missão final.
Lançada na última sexta-feira, a nave leva suprimentos essenciais para os tripulantes da estação, incluindo mais de uma tonelada de comida, suficiente para um ano.
Os astronautas da Atlantis ficarão na Estação Espacial Internacional até a próxima semana, quando a nave fará a sua última jornada para a Terra.

A viagem da Atlantis marca o fim do programa vai-e-vem espacial da Nasa, agência espacial americana, que durou 30 anos.
O programa foi considerado caro demais pelo governo dos Estados Unidos.
Quando a Atlantis retornar de sua jornada final, a nave espacial ficará uma peça de museu, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. As naves  restantes, Enterprise, Discovery e Endeavour, serão enviadas para outros museus nos Estados Unidos.
Lembro que a primeira nave espacial, o Columbia, foi lançada em 12 de abril de 1981.

 - NASA News -


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IMPRESSORA DE CHOCOLATE EM 3D

Logo, logo, já será possível alimentar seus próprios desejos literalmente, usando uma "fantástica impressora de chocolate".
Usando os conceitos da prototipagem rápida e da fabricação aditiva, engenheiros criaram uma impressora 3D que produz peças de chocolate em qualquer formato.
O objetivo dos pesquisadores é criar um aparelho que possa estar disponível nas boas lojas do ramo, onde os clientes poderão escolher o formato do presente que querem dar.

No futuro, esse tipo de tecnologia permitirá às pessoas desenhar e fabricar muitos outros produtos, como joalheria e produtos para casa. Eventualmente, nós poderemos ter muitos produtos hoje fabricados em massa substituídos por designs personalizados.
Como nos demais sistemas de prototipagem rápida, a impressão 3D tem a grande vantagem de economizar material - principalmente porque, no caso da impressora de chocolate, qualquer sobra de material pode ser comida.

- iT-Inovação Tecnológica -

quinta-feira, 7 de julho de 2011

TECIDOS Á PROVA DE GERMES PERMANENTEMENTE
MEIAS Á PROVA DE CHULÉ

Um pesquisador norte-americano inventou uma nova tecnologia que permite tornar à prova de germes e bactérias as roupas e outros artefatos de tecido usados em hospitais.
A descoberta pode mudar a forma como são fabricados lençóis e roupas médicas, máscaras de rosto, toalhas de papel e até mesmo fraldas, roupas íntimas e roupas desportivas.
Segundo Jason Locklin, da Universidade da Geórgia, a tecnologia poderá permitir até mesmo a fabricação de meias à prova de chulé.
O tratamento antimicrobiano inventado por Locklin efetivamente mata um amplo espectro de bactérias, bolores e leveduras que podem causar doenças, criar manchas e produzir odores.

A tecnologia, que o pesquisador garante ser simples e barata, funciona em materiais naturais e sintéticos. A tecnologia pode ser aplicada durante o processo de fabricação ou em casa, e não sai na lavagem.
Ao contrário dos materiais antimicrobianos tradicionais, geralmente à base de prata ou de dióxido de titânio, os pesquisadores usaram copolímeros (N-alquil e benzofenona contendo polietileniminas).
O aspecto "permanente" da proteção ocorre porque esses copolímeros unem-se às fibras dos tecidos por meio de ligações covalentes carbono-hidrogênio. Ao contrário de outras tecnologias antimicrobianas, não são necessárias reaplicações para manter a eficácia do novo material fotoquímico. O processo funciona tanto em tecidos sintéticos quanto em tecidos feitos com fibras naturais.

Locklin afirmou que o material antimicrobiano usado em sua técnica foi testado contra os patógenos mais comuns em ambientes de saúde, incluindo estafilococos, estreptococos, E. coli, pseudomonas e acetinobactéria.
Depois de uma única aplicação, os tecidos ficaram imunes aos patógenos - nenhum crescimento bacteriano foi observado nas amostras colocadas sobre as culturas bacterianas depois de 24 horas, a 37 graus Celsius.
Além disso, nos testes, o tratamento ficou totalmente ativo após vários ciclos de lavanderia sob água quente, demonstrando que o antibacteriano não escapa dos tecidos, mesmo sob condições adversas.
 - iT - Inovação Tecnológica -