terça-feira, 31 de maio de 2011

Por razões que me são absolutamente alheias, só hoje pude publicar! Apesar dos precalços e trambulhões, não é culpa do blogger, juro!
Mas... porque o prometido é devido, aqui está...

CONHECIMENTO INATO: NÓS JÁ NASCEMOS SABENDO !?!?

Nós já nascemos com algum conhecimento?
Desde que o chamado "espírito humano", discutido por milênios pelos filósofos, foi varrido para debaixo do tapete pela ciência moderna, os pesquisadores têm-se debatido com essa dúvida cruel.
Afinal, como explicar as diferenças de conhecimento e as habilidades inatas de cada pessoa?
A explicação clássica da ciência moderna é a chamada "tabula rasa": todos os humanos nasceríamos como uma folha em branco, na qual nossos conhecimentos, talentos e inclinações seriam escritas a partir das nossas experiências e vivências.
Essa ideia moveu mais de um sistema ditatorial, na tentativa de "educar" as crianças de um país segundo os devaneios dos próprios ditadores.
Sem contar o bom-senso, tanto essas "experiências políticos" em larga escala, quanto as experiências de laboratório, contradizem frontalmente o princípio da "folha em branco".
Tanto que os cientistas têm retornado para algo absolutamente metafísico: o chamado "conhecimento pré-experiência", um tipo de conhecimento que o ser humano adquiriria, de alguma forma não compreendida, antes mesmo de ter qualquer experiência.

Conhecimento inato.
Agora, neurocientistas do Projeto Cérebro Azul, um gigantesco projeto de pesquisas europeu que está tentando reproduzir o cérebro humano em um computador, afirmam ter descoberto provas do chamado "conhecimento inato".
O grupo descobriu que os neurônios fazem conexões independentemente da experiência de uma pessoa.
Tem sido aceito há bastante tempo que os circuitos neuronais se formam e se reforçam por meio da experiência, um fenômeno conhecido como plasticidade sináptica.
Mas o Dr. Henry Markram e seus colegas agora anunciaram "evidências radicalmente novas", segundo eles, de que esta pode não ser a história toda.
O grupo demonstrou que pequenos conjuntos de neurônios piramidais no neocórtex se interconectam de acordo com regras relativamente simples e "imutáveis".
Os aglomerados neuronais agora descobertos contêm, em média, 50 neurônios.
Os cientistas os veem como blocos básicos de conhecimento, que contêm em si mesmos um tipo de conhecimento fundamental e inato - por exemplo, representações de regras básicas de funcionamento do mundo físico.
O conhecimento adquirido - nossa memória - envolveria sempre a combinação desses blocos construtores fundamentais, reunidos para formar um nível mais alto do sistema.
"Isto pode explicar porque todos nós compartilhamos percepções similares da realidade física, enquanto nossas memórias refletem nossa experiência individual," diz Markram.
"Desde John Lock, há cerca de 400 anos, as pesquisas sobre como o cérebro aprende e se lembra têm sido guiadas pela crença de que nós começamos como uma folha em branco e então imprimimos nela memórias de cada nova experiência.
"A ideia de que a memória é como um lego formado por blocos fundamentais de conhecimento abre uma porta inteiramente nova de pesquisas," afirma Markram.

Ressurreição do espírito?
A simulação do cérebro, e as tentativas de construção de cérebros artificiais, estão agora, pela primeira vez, permitindo que os cientistas abordem diretamente a hipótese da "tabula rasa", passando da crença para os experimentos diretos.
E esses primeiros resultados discordam da ideia que tem permeado a ciência durante todos esses séculos: de que o homem é uma folha em branco na qual qualquer rabisco só é feito depois que ele tem consciência.
Não há dúvidas de que o conhecimento, no sentido mais usual do termo, o que inclui ler e escrever, reconhecer os amigos ou aprender um novo idioma, resultam de nossa experiência.
Mas a equipe do Cérebro Azul demonstrou que uma porção do nosso conhecimento básico, em suas representações mais fundamentais, pode vir escrito de fábrica.
Contudo, não será ainda a ressurreição do espírito, no sentido adotado pelos filósofos - os cientistas preferem dizer que o conhecimento está inscrito nos genes que dirigem a formação biológica do nosso corpo.
Mas a aceitação de um "conhecimento inato", pré-experiência, representa um avanço considerável para a desmistificação da crença na tábula rasa.
Pensem nisto, afinal que conhecimentos já temos quando nascemos? Pensa em ti, o que já sabias quando nasceste?  E... ???

sábado, 21 de maio de 2011

A REALIDADE DO TEMPO...
O TEMPO É REAL OU É UMA ILUSÃO?

Muitos físicos argumentam que o tempo é uma ilusão. Lee Smolin prefere discordar.
E se o tempo for mesmo algo real?
Se você não é um físico teórico, a pergunta colocada por Smolin pode soar como uma grande bobagem, como se alguém lhe perguntasse: "E se os seus sapatos e meias fossem reais?"
Afinal, você os usa todos os dias, assim, como não poderiam ser reais?
Dentro do mundo da física fundamental, porém, a noção de que o tempo possa ser real é praticamente radical.

A sensação do tempo.
Sim, como seres humanos, vivenciamos o tempo como uma coisa que flui; nós marcamos uma linha divisória entre o passado imutável e o futuro ainda a ser escrito; e nós acreditamos que vivemos em um momento especial que chamamos de presente, que está sendo constantemente atualizado.
Ainda de acordo com a sabedoria convencional - ou, pelo menos, de acordo com aquele tipo peculiar de sabedoria pouco convencional que governa a física quântica e a cosmologia - o tempo é uma ilusão que emerge de uma física mais profunda.
Nesse ponto de vista, o tempo é uma representação ficcional para o comportamento em larga escala de algo mais fundamental.
"É comum na filosofia e na ciência presumir que as coisas que são mais profundas e mais verdadeiras sobre o mundo estão fora do tempo," resume Smolin, físico teórico do Instituto Perimeter em, Ontário, no Canadá. "A questão fundamental é, o tempo é real ou é uma ilusão? Nós experimentamos a vida como uma sequência de momentos, mas é assim que o mundo realmente é?"
"Não há dúvida de que o tempo existe, nós o usamos todos os dias," acrescenta Sean Carroll, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia. "Mas não temos certeza se o tempo é realmente fundamental, se é uma parte necessária de uma compreensão profunda da física, ou se é apenas uma aproximação útil."

A realidade do tempo.
Smolin prefere continuar defendendo a realidade do tempo.
Mas, para isso, ele deve superar um grande obstáculo: as teorias da relatividade especial e geral parecem implicar o oposto.
Na visão clássica de Newton, a física funciona obedecendo ao tique-taque de um relógio universal invisível.
Mas Einstein descartou esse relógio-mestre quando, em sua teoria da relatividade especial, ele argumentou que não há dois eventos verdadeiramente simultâneos a menos que entre eles haja uma relação de causalidade.
Se a simultaneidade - a noção do "agora" - é relativa, o relógio universal deve ser uma ficção, e o próprio tempo é uma aproximação para o movimento e a mudança dos objetos no universo. O tempo está literalmente descartado da equação.
Embora tenha passado grande parte de sua carreira explorando as facetas de um Universo atemporal, Smolin se convenceu de que isto está "profundamente errado", diz ele. Ele agora acredita que o tempo é mais do que apenas uma aproximação útil, que ele é tão real quanto a fome que sentimos nos diz que é, mais real, na verdade, do que o próprio espaço.

A noção de um "tempo real e global" é a hipótese de partida para os novos trabalhos de Smolin, que ele vai realizar este ano com a ajuda de dois estudantes de pós-graduação, financiado pelo Instituto FQXi, uma entidade sem fins lucrativos cuja proposta é discutir as questões fundamentais da física e do Universo.
Smolin espera que este estudo possa permitir-lhe superar um dos maiores problemas não resolvidos da física e da cosmologia - unir as leis da física quântica com as leis da relatividade geral.
Smolin espera que o levar o tempo a sério vai ajudar a desvendar o que aconteceu no cosmo primordial.

Até agora, é difícil distinguir as leis da natureza atuais das condições iniciais do universo - Em comparação, é fácil distinguir entre dois experimentos no laboratório porque estes testes podem ser repetidos com diferentes condições de partida. Os cosmólogos, entretanto, não podem reinicializar o universo.
Smolin tem consciência de que suas teorias devem ser mais do que filosoficamente agradáveis para que possam ser consideradas científicas.
"Embora eles não resolvam a questão de saber se o tempo é real," diz Smolin, "esses experimentos limitam as opções para teorizações sobre a natureza do tempo."
- Por Kate Becker - FQXi -

sábado, 7 de maio de 2011

DIZ-SE QUE É "PROIBIDO PROIBIR" E A "INTERNET" AJUDA MUITO...!?!?

 - Franceses denunciam castigo de operadores ao YouTube

Um grupo de internautas franceses denunciou que três operadores Internet estão a tornar o acesso ao YouTube demasiado lento
Os operadores em causa são a Orange, a SFR e a Free e os queixosos referem que em determinados casos o início da visualização dos vídeos chega a demorar entre cinco a quinze minutos.
As empresas dizem nada ter a ver com o caso e apontam o dedo à Google, mas para os internautas a questão prende-se com o facto de os operadores estarem a pressionar os fornecedores de conteúdos para que estes tenham uma contribuição maior na melhoria da infra-estrutura de comunicações que é exigida para este tipo de tráfego.
Segundo a publicação francesa Echos, a Orange já terá mesmo conseguido que a Google tenha uma contribuição, mesmo que simbólica, para esta melhoria.
A polémica já tem algum tempo, uma vez que os operadores têm manifestado um crescente desagrado pelo facto de os provedores de conteúdos estarem a usar as suas infra-estruturas para colocarem conteúdos online que em muitos casos vai degradar a qualidade global do serviço prestado aos utilizadores.

 - Proibidas 138 palavras no registo de domínios Internet

Animal, rapariga, liberdade, despido, sexo, adulto, parceiro, loura. Estas são algumas das 138 palavras que quem queira registar um domínio Internet na Turquia está proibido de usar. Proibido é também o uso da palavra «proibido».
A decisão foi tomada pela Autoridade Turca de Telecomunicações (TIB) e está a causar polémica. Não só porque restringe a liberdade dos cidadãos e das empresas no registo de domínios, mas também porque pretende que os registos já existentes que contenham estas palavras sejam desactivados.
A associação de Internet turca, INETD já veio a público manifestar-se contra esta medida. O seu presidente, Mustafa Akgül, adianta que a Autoridade Turca de Telecomunicações não tem autoridade para proibir estes domínios. «Lançaram esta advertência para que as pessoas comecem a auto-censurar-se», afirma.
O e-mail que a TIB enviou aos provedores de Internet ameaçava os incumpridores com sanções penais, mas dada a polémica gerada voltou atrás e veio dizer que a circular enviada tinha um carácter meramente informativo, mas não retirou a obrigação de cumprimento da mesma.
A TIB justifica a proibição de determinadas palavras com a necessidade de protecção da moral pública, principalmente das crianças e dos jovens.

 - Europol defende que Internet facilita criminalidade organizada


Um relatório publicado pela Europol defende que a Internet está a ser cada vez mais utilizada nas actividades das organizações de crime organizado
A conclusão surge num relatório anual do organismo sobre crime organizado, onde a Internet é definida como «um importante facilitador para a maioria da actividade de crime organizado offline».
A Europol sublinha que tal não se deve apenas ao cibercrime tradicional, ligado às fraudes informáticas ou à distribuição de conteúdos de pedofilia, mas também ao recurso à Rede para o tráfico de droga, promover a imigração ilegal ou atrair vítimas de tráfego humano.
Um dos factores referidos pela organização para o aumento da utilização da Internet por estes grupos é o anonimato garantido por tecnologias como o e-mail, programas de mensagens instantâneas ou o VoIP.
No mesmo documento o organismo policial pan-europeu alerta ainda para o aumento da utilização de serviços de banca on-line e sistemas de pagamento virtuais para lavagem de dinheiro.
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 - Hoje é o 7º dia de Maio, o prometido é devido, regresso a 14, ok?