quinta-feira, 28 de abril de 2011

VÍRUS MUTANTES AJUDAM A PRODUZIR ENERGIA SOLAR.

Uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts emprega vírus transgênicos para melhorar a eficiência das células fotovoltaicas usadas para captar energia solar
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiram melhorar a eficiência de células solares em quase um terço com a ajuda de vírus geneticamente modificados. Os microorganismos são usados numa etapa especifica do processo de conversão da luz do sol em energia, atuando como uma espécie de “cola” que prende peças importantes em seu lugar.
Numa célula solar, o primeiro passo da captura é fazer com que a luz derrube elétrons do material da célula (geralmente silício). Depois, esses elétrons precisam ser afunilados em direção a um coletor, produzindo corrente elétrica. Por fim, os elétrons retornam ao material original por outro condutor e o ciclo recomeça. O novo sistema com vírus aumenta a eficiência da segunda etapa, ajudando os elétrons a achar seu caminho com mais facilidade. Os microorganismos têm a função de manter na posição os nanotubos de carbono que conduzem os elétrons.
A pesquisa do Xiangnan Dang e Hyunjung Yi, sob a supervisão da professora Angela Belcher, é baseada num fato já conhecido: o de que cilindros ocos microscópicos de carbono puro -- os nanotubos -- podem aumentar a eficiência do coletor de elétrons da superfície de uma célula solar.
 - Nature Nanotechnology -

3 comentários:

  1. Passando para te desejar um ótimo dia!
    Creio que a ciências ainda está dando os seus primeiros passos rumo à descobertas interessantes realmente. No momento que que ela deixar de ser puramente ciência e se aliar à metafísica - bingo!!! - Muita coisa será expicada!!!

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  2. Coelhamigo

    Aka! Você vens com cada ideia, eu não sou patrício mas viveu oito anos lá, bebeu água do Bengo, você entendes?

    Esses nanoquê são cambutas, estreitos ou sei lá mais o quê? Me inspilica, keu não entendeu...

    Coelhamigo

    Estou, naturalmente, a brincar. Os oito anos que vivi em Angola, baseado em Luanda mas correndo o imenso território de Cabinda a Porto Alexandre foram dos melhores da minha vida. O nosso terceiro filho é camundongo. Mas não é calcinhas.

    Artigos como este são interessantíssimos mas, por vezes, para o comum dos mortais têm complexidades difíceis de entender. Porém, nisto reside a dinâmica força da blogosfera. Comunica-se, conhecem-se pessoas, fazem-se novos Amigos, aprende-se.

    Também tem as aspectos negativos, mas, penso que os primeiros suplantam de longe estes últimos. Prontos (sem s) um destes dias tentarei aprofundar esses vírus trangénicos. Com a tua ajuda, naturalmente, com a Wikipédia e com o... Manual de Berros, por Manuel de Barros

    Abç

    Espero-te lá na minha Travessa

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  3. Caro Paulo
    agradeço a sua passagem pelo meu blogue. Espero que seja para ficar...lol
    Tenho feedback para si lá no meu espaço na "mãe".
    Abraço
    CF
    P.S: Não sou entendida nestas áreas na nanociência, mas sou curiosa e isso basta-me para passar por cá...

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